jueves, 18 de diciembre de 2008

SIEMENS AG: UN NUEVO CASO DE GRAN CORRUPCIÓN EN LA VENEZUELA DE CHÁVEZ

Metro de Maracaibo: objeto de sobornos?

Siemens AG es la empresa de ingeniería más grande de Europa. Después de reconocer repetidas actividades corruptas acaba de ser condenada a pagar la inmensa suma de $1600 millones en Estados Unidos y Alemania. La empresa admitió haber sobornado a funcionarios publicos de Bangladesh, Argentina, Rusia y Venezuela – cuatro de los países más corruptos del mundo, además de haber actuado de manera corrupta en Francia, Turquía y Iraq, durante el mando de Sadam Hussein. La empresa, con sede en Munich, usó doble contabilidad y documentación falsificada para esconder los sobornos dados a los funcionarios de los países arriba mencionados. Para los analistas financieros la cuantía de la multa es pequeña en relación con la magnitud del fraude. Paradojicamente la empresa está siendo alabada por las autoridades “por haber colaborado ampliamente con la investigación”. Para reforzar el carácter un tanto kafkiano de este evento, las acciones de la empresa han comenzado a recuperarse, después de haber perdido hasta la mitad de su valor durante el año.
Las filiales de la empresa en Bangladesh y Venezuela admitieron su culpa. En el caso venezolano los sobornos están relacionados con la construcción del Metro de Maracaibo y el Metro de Valencia, dos de las pincipales ciudades del país e involucran a altos funcionarios del régimen de Hugo Chávez, sus abogados, diplomáticos y hasta a un ex-ministro de la defensa del régimen (Quien será este pájaro?). La prensa local venezolana habla de casi $19 millones en sobornos, sumas que fueron pagadas a través de consultores, pero la magnitud de los contratos hacen pensar que las sumas pudiesen ser mucho mayores.
Alrededor de 300 empleados de Siemens están siendo investigados, incluyendo al previo Gerente Ejecutivo (CEO) de la firma , Heinrich von Pierer y las filiales de venezuela, Banglades y Rusia han sido objeto de multas que llegan a los $350 millones.
No sorprende que la Asamblea Nacional de Venezuela, compuesta casi enteramente por partidarios de Hugo Chávez, haya declarado que este caso no será investigado por ese cuerpo. Alegan no tener conocimiento “oficial” sobre el soborno, sin explicar en que consistiría tal tipo de conocimiento. La razón es sencilla: los indiciados son todos chavistas de alt nivel, miembros de una pandilla de gangsters que ha estado saqueando las finanzas públicas venezolanas por diez años. Iguál actitud ha adoptdo la Asamblea Nacional de Venezuela en relación al caso del dinero enviado por PDVSA, por órdenes de Chávez, a Cristina Kirchner. Este caso está ampliamente documentado y los indiciados se han declarado culpables, sin que las autoridades venezolanas se den por enteradas. Peor aún, el Contralor general de Venezuela, Clodosbado Russián (rima con rufián) ha declarado que ese juicio en Florida es una artimaña del gobierno de Bush para “desacreditar la revolución de Hugo Chávez”.
La corrupción en tiempos de Hugo Chávez ha alcanzado niveles nunca vistos antes en Venezuela y, dificilmente, en otros países del hemisferio, dadas las inmensas cantidades de dinero petrolero que están fluyendo, sin control, por el sistema financiero venezolano desde que Chávez llegó al poder.

2 comentarios:

Anónimo dijo...

"Os perfeitos idiotas 1 - Herbívoros e carnívoros

Conheço o complexo de hotéis da Costa do Sauípe, na Bahia, onde se deu a tal Cúpula da América Latina e do Caribe. Há áreas com extensos gramados. Depois será preciso verificar o estado das gramíneas. É possível que boa parte tenha sido consumida até a terra nua. As palavras “perfeito idiota” que abrem o título deste post estão no livro “Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano”, de Álvaro Vargas Llosa (filho do romancista peruano), Plinio Apuleyo Mendonza e Carlos Alberto Montaner. No Brasil, foi publicado há 11 anos, antes ainda da tal “onda vermelha” na América Latina. Trata-se de uma crítica severa às esquerdas do continente, que centravam a sua política no ataque “ao imperialismo” — com forte sotaque, como não poderia deixar de ser, antiamericano. Pois é... Boa parte delas chegou ao poder. E agora explico a referência à grama.

Llosa chegou a criar uma distinção entre as esquerdas latino-americanas: haveria a “carnívora”, como a dos irmãos homicidas Fidel e Raúl Castro e do bandoleiro Hugo Chávez, e a “vegetariana”, do Estimado Apedeuta, entre outros. Jorge Castañeda, intelectual mexicano, ex-esquerdista, hoje moderado (ajudou Vicente Fox a derrotar o PRI no México e foi seu chanceler), também vê as diferenças entre a “boa” e a “má” esquerdas latino-americanas. Lamento. Tanto o conservador como o ex-esquerdista estão errados neste particular. E, no dia 13 de janeIro, expliquei por quê.
*
Esquerda vegetariana? Data vênia, isso não passa de besteira. Até porque a esquerda lulista, se for o caso, deve ser chamada de “herbívora”. E do tipo ruminante.

A diferença não é ideológica ou de essência. A diferença está na história. Explico-me. Os “carnívoros” de Llosa — ou “esquerda má”, na definição de Castañeda — chegaram ao poder à esteira de severas crises institucionais em seus respectivos países. A “esquerda boa” (dita “vegetariana”) assumiu o poder num quadro de estabilidade institucional. Foi assim com Bachelet, no Chile, e com Lula no Brasil.

Para ficar no exemplo doméstico, note-se que Lula não é Chávez porque não pode, não porque não queira. Quem o impede são as instituições fortalecidas, que herdou de FHC e que não conseguiu, embora tenha tentado, enfraquecer. Basta lembrar quantas vezes essa gente tentou botar canga na imprensa. Observe-se, também, que Lula tem sido, sim, um aliado incondicional — INCONDICIONAL, repito — de Hugo Chávez e Evo Morales. No ambiente internacional, a agenda brasileira é, sem tirar nem pôr, a da esquerda.

O que estou dizendo é que essas diferenças a que aludem tanto Castañeda como Llosa são absolutamente irrelevantes. Lula leva o desprestígio das instituições, no Brasil, até onde é possível levar. Se mais não faz, é porque mais não pode.

E hoje...
Pois é... Vejam que a “esquerda vegetariana” — NA VERDADE, HERBÍVORA — acaba de incluir Cuba na tal Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC). E que exigência se fez àquela tirania? Nenhuma! Ao contrário: Raúl Castro, com 95 mil mortos nas costas, foi tratado como herói e resistente. Sob o comando de Lula, o encontro pediu o fim do embargo americano à ilha (irrelevante, insisto, para a miséria em que vive o povo). E, de novo, sem quaisquer condicionantes.

Castañeda e Llosa não se davam conta, então, que a dita esquerda “vegetariana” (herbívora) era só uma espécie de veículo da esquerda “carnívora”. Alguém poderia perguntar: “Mas que mal tem isso, Reinaldo?” O avanço de regimes que flertam abertamente com a ditadura, como se dá na Venezuela, no Equador e na Bolívia, e a admissão de uma ditadura descarada no grupo dos países respeitáveis — segundo Lula, essa foi a maior conquista da reunião na Costa do Sauípe.

A confusão é gigantesca. Alexei Barrionuevo, do The New York Times, escreve sobre a cúpula: “Apesar de toda a popularidade do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, aliado dos EUA, o Brasil não conseguiu impedir os líderes de celebrar a inclusão do presidente cubano, Raúl Castro, nesse encontro. Lula também não pôde impedir que os outros presidentes aproveitassem a ocasião para atacar os Estados Unidos e a Europa por seu papel na crise econômica global, que também afeta a região.”

Viram só? Barrionuevo, coitado!, não entendeu nada. Em primeiro lugar, não sei por que a popularidade de Lula teria alguma interferência numa reunião de chefes de estado. Em segundo, notem que, para ele, o brasileiro estaria algo contrariado com a “celebração” a Raúl Castro e com os discursos antiamericanos. Epa! Calma lá! Ele foi o chefe da torcida — não tão caricato quanto um Chávez ou um Evo Morales. Mas é fato que pôs o indiscutível peso do Brasil na região a serviço de um discurso jurássico. Ou como ler o que publica hoje o Estadão? “Lula afirmou ontem no encerramento da CALC que, para enfrentar a crise financeira internacional, os países da região devem reforçar a intervenção do Estado na economia. Lula também recomendou que as economias regionais evitem optar pelo ajuste fiscal. "O Estado, que não valia nada, passou a ser o salvador da pátria", afirmou Lula, referindo-se às medidas adotadas pelos países desenvolvidos e por nações latino-americanas, que vêm investindo dinheiro do governo em bancos privados e no setor produtivo.”

Num daqueles momentos em que a sua retórica assombra o mundo, o brasileiro mandou ver: “Éramos um continente de surdos, que não nos enxergávamos". Não entendi se a cegueira se juntava à surdez ou se o Apedeuta citava, indiretamente, Elias Canetti e prometia escrever o seu “Uma Luz em Meu Ouvido”... Mais compatível com a reunião, lembrei-me também da figura dos três macaquinhos, mas com uma diferença: a América Latina até podia tapar os olhos e os ouvidos, ser cega e surda, mas tinha e tem uma língua imensa, fala pelos cotovelos — e sempre culpando terceiros pelos seus próprios desastres.

Sei... Há muita gente entusiasmada com tudo isso etc e tal. Bom divertimento. Da formidável jornada de Lula no que pretendem seja a nova política externa brasileira, já podemos colher alguns resultados. Quando o Apedeuta assumiu, o país respondia por 1,1% do comércio mundial. Antes da crise, já estava em 1,1%... Antes de ele assumir, o Brasil guardava prudente distância de ditadores de qualquer viés. Hoje em dia, avançamos muito: já aprendemos a tratar bem os ditadores e candidatos a tanto. Um avanço espetacular.

Ontem, a Câmara aprovou o ingresso da Venezuela no Mercosul — que também TINHA a “democracia” como critério de inclusão (e de exclusão). Ora, Lula já afirmou que o país do bandoleiro é democrático até demais...

Quem disse que não pode haver harmonia entre herbívoros e carnívoros?

Por Reinaldo Azevedo"

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

Anónimo dijo...

Exacto... Calcado de la 4ta... lo que los chavista tanto critican; las grandes trasnacionales llenado de dinero a copeyanos y adecos a través de comisiones ahí lo tenemos. Es que ningún socialista se salva... son ineptos para el trabajo y unos hampones.
El socialista es bueno para lo malo y malo para lo bueno.
Pero todavia -y esto es increible- existen imbéciles que desfienden el gobierno de Chávez en blogs como este y los boligarcas llenandose... ¿se puede ser tan... pero tan... ESTUPIDO?
R.- SI
Bobolución y el de "NO VOLVERAN PITY... etc"